Na partida foi visto aquilo que ocorreu nas outras finais. O time europeu pressionando e o time brasileiro recuado. O Grêmio começou numa marcação alta no início, entretanto logo após o Real Madrid tomou conta da partida com maior posse de bola e presença efetiva em campo gremista e assim como as outras partidas tão pressão não rendeu resultado. Aqui vamos desconsiderar o jogo entre Barcelona 4x0 Santos em 2011, onde tudo que for escrito neste post não se aplica, apesar de ser o exemplo na prática da distância entre o futebol do Velho Continente e nosso.
Para segurar tão pressão é necessário ter um grande goleiro. Torcedores são-paulinos não se esquecem do milagre de Rogério Ceni na falta de Gerrard, assim como os colorados lembram da defesaça de Clemer no chute de Deco logo após o gol do Internacional, sem contar a partida monumental de Cássio no título do Corinthians contra o Chelsea. Marcelo Grohe poderia entrar nessa galeria, desde a Libertadores vinha fazendo verdadeiros milagres e defesas impossíveis, assim como na final onde apareceu gigante três vezes ao menos. Sem falar que o gol não teve nenhuma culpa sobre o arqueiro gremista.
Entretanto algo diferenciou em relação aos demais confrontos. No segundo tempo a defesa tricolor cedeu e numa fresta na barreira, Cristiano Ronaldo marcou de falta. Outro fator que destoa é a ausência de um herói ofensivo. A dupla de zaga, principalmente Geromel fez excelente partida, contudo o setor de ataque não incomodou, a não ser na falta distante de Edilson. Em 2006 surgiu a figura de Adriano Gabirú que entrou e fez o gol da vitória colorada, em 2012 Paolo Guerrero com oportunismo marcou. Neste ano não tivemos nenhuma surpresa e jogadores protagonistas como Luan foram apagados pelo time Merengue.
Atualmente é impossível jogar de igual para igual perante um time europeu de primeiro escalão (até de escalões seguintes dependendo da equpe). A saída é saber sofrer como todas as equipes e contar com um heroi. O Grêmio apesar da boa equipe acabou sabendo sofrer, mas com um erro bobo e sem nenhuma força ofensiva criou um terceiro tipo de final. Entretanto essa receita é a que deu certo nos últimos anos, não funcionando contra times fora de séries como o Barcelona de 2011. Jogar na retranca é a única solução atual, realidade muito diferente da época onde os times brasileiros eram quem botava os europeus na roda.
Atualmente é impossível jogar de igual para igual perante um time europeu de primeiro escalão (até de escalões seguintes dependendo da equpe). A saída é saber sofrer como todas as equipes e contar com um heroi. O Grêmio apesar da boa equipe acabou sabendo sofrer, mas com um erro bobo e sem nenhuma força ofensiva criou um terceiro tipo de final. Entretanto essa receita é a que deu certo nos últimos anos, não funcionando contra times fora de séries como o Barcelona de 2011. Jogar na retranca é a única solução atual, realidade muito diferente da época onde os times brasileiros eram quem botava os europeus na roda.
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