A Retrospectiva 2016 prossegue e hoje é dia de relembrar com gosto e saudade da Rio 2016, a primeira Olimpíada na América do Sul, um evento que ficará marcado pra sempre no coração dos cariocas e dos brasileiros que provaram a capacidade de organizar grandes eventos.
Mesmo com cenário desfavorável o Rio de Janeiro e o Brasil provaram ao mundo que sim, somos capazes de organizar eventos desse porte, mas não foi nada fácil organizar. No começo do ano o temor do zika vírus fez com que alguns atletas desistissem de vir ao Brasil. No Parque Olímpico eventos teste eram feitos nos locais de competição que estavam prontos, exceção ao velódromo. A obra atrasou por causa da demora na instalação do material vindo da Europa. O velódromo só ficou pronto em junho. Por outro lado a despoluição de 80% da Baía de Guanabara não pode ser concluída.
No dia 21 de abril a chama olímpica foi acesa em Olímpia dando início ao revezamento da tocha. O símbolo dos jogos chegou ao Brasil no dia 3 de maio com a primeira parada em Brasília. Durante 95 dias a tocha percorreu o país de Norte a Sul nas mãos de 12 mil condutores diferentes e em situações inusitadas. Numa delas uma onça foi abatida depois de a tocha passar por um condutor. A Olimpíada se aproximava e no dia 24 a Vila dos Atletas foi inaugurada, só que inacabada. A delegação da Austrália encontrou irregularidades nas obras e uma força de emergência foi convocada para fazer os reparos nos apartamentos. Tudo estava pronto para começar a festa.
A cerimônia que emocionou o planeta:
A expectativa enorme antes da Cerimônia de abertura começou a se dissipar assim que o evento começou na noite de 5 de agosto. E o Brasil deu um show de criatividade. No espetáculo de mais de quatro horas os diretores Fernando Meireles, Deborah Colker (responsável pela coreografia), Andrucha Waddington e Daniela Thomas conseguiram reunir o que o Brasil tinha de melhor. Num espetáculo primoroso a história do Brasil e as belezas do Rio de Janeiro foram bem retratadas. A modelo Gisele Bündchen representou a garota de Ipanema eternamente cantada por Tom Jobim, uma réplica do 14 Bis de Santos Dumont decolou do Maracanã, Paulinho da Viola emocionou todos no Hino Nacional.
As delegações entraram no estádio numa festa com aplausos e vaias e conduziram sementes que deram origem à Floresta dos Atletas. A delegação da Rússia veio de cabeça baixa, teve aplausos para os refugiados. Quando foi a vez do Brasil, último país a entrar o Maracanã foi ao delírio. Conduzindo a bandeira a medalhista de bronze em Londres Yane Marques carregou com entusiasmo a bandeira brasileira. Nos discursos de Nuzman e Temer vaias.
No clima do samba Gilberto Gil, Anitta e Caetano Veloso cantam um sucesso de Ary Barroso. A tocha olímpica entrou nas mãos de Gustavo Kuerten, o Guga que passou para Hortência do basquete e chegou ao maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima que acendeu a pira marcando o começo de uma Olimpíada histórica. Uma outra pira foi acesa na Igreja da Candelária e virou atração turística durante os 17 dias.
Phelps sai de cena com mais medalhas
Michael Phelps simplesmente é o maior atleta de todos os tempos. Depois de ter anunciado aposentadoria em Londres ele voltou atrás e no Rio conquistou mais seis medalhas olímpicas, cinco delas de ouro somando ao todo 28 medalhas (23 de ouro). De quebra superou o recorde individual de medalhas em provas individuais superando a ginasta russa Larissa Latynina e ainda conquistou um tríplice empate na medalha de prata da prova dos 100 m borboleta.
Usain Bolt faz história mais uma vez
Nove medalhas conquistadas em três Olimpíadas seguidas: tricampeão nos 100, 200 e revezamento 4 x 100, assim Usain Bolt escreve definitivamente seu nome no panteão dos heróis olímpicos. Bolt desafiou mais uma vez a lei da Física que diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas para Bolt caiu três vezes.
Foi uma Olimpíada de poucos recordes mundiais quebrados, ao todo 73 novas marcas foram estabelecidas, mas também viu o surgimento de novos atletas que são capazes de brilhar nos próximos jogos olímpicos como as nadadoras Katinka Hosszu e Katie Ledecky, ganhadoras de quatro medalhas de ouro na natação, apontada como o Phelps de saias e a ginasta americana Simone Biles que arrebatou o público com suas acrobacias que podem alcançar 3 metros de altura. Os americanos lideraram o quadro de medalhas e ultrapassaram a marca de mil medalhas de ouro na história. A Grã Bretanha depois de sediar os jogos de Londres ficou em segundo lugar superando a China.
Em matéria de organização nem tudo funcionou direitinho. Nas arenas esportivas tivemos problemas de comida faltando ou alimentos frios e enormes filas. Nas piscinas do Maria Lenk um erro na aplicação de um produto que equilibra o pH da água fez as piscinas ficarem verdes, por outro lado a hospitalidade dos brasileiros ao receberem os turistas e atletas estrangeiros e o sucesso do Boulevard Olímpico foram fatores positivos para o sucesso da Olimpíada.
O mentiroso que roubou a atenção
O nadador americano Ryan Lochte protagonizou um vexame e tanto na Olimpíada. Ele foi protagonista de atos de vandalismo em um posto de gasolina na Barra da Tijuca após uma festa. De início todos pensaram que ele seria vítima de assalto, mas não foi. Imagens divulgadas pela TV Globo desmascararam a farsa. Lochte e mais três nadadores mentiram para os agentes de que haviam sido assaltados. Ele voltou aos EUA rapidinho, mas não escapou de perder contratos e ser suspenso por dez meses pela Confederação americana de natação. A Polícia os indiciou por comunicação de falso crime. Que coisa feia hein Ryan Lochte!
A nossa melhor campanha Olímpica
Apoio não faltou, torcida também. O fato é que nos jogos olímpicos Rio 2016 o Brasil alcançou o seu melhor desempenho em quase 100 anos de participação olímpica, apesar deste feito o país acabou não cumprindo a meta estabelecida pelo COB de ficar entre os dez primeiros. O país ficou na 13ª colocação com 19 medalhas ao todo, sendo sete de ouro.
Mesmo assim o país colecionou decepções: uma delas com Fabiana Murer no salto com vara feminino. Ela não passou das eliminatórias e fracassou em casa, devido à uma lesão ela decidiu encerrar a carreira, a natação apesar da medalha de bronze de Poliana Okimoto saiu do Parque Aquático de mãos vazias. O judô teve suas decepções também: Sarah Menezes, campeã em Londres não foi bem e parou na repescagem, Robert Scheidt deixou escapar medalha na Laser e pela primeira vez saiu de uma Olimpíada sem medalhas.
O vôlei feminino vinha cotado para ganhar o tricampeonato olímpico e na primeira fase venceu todos os seus jogos por 3 x 0 e tudo ia bem até encontrar a China nas quartas. A seleção asiática fez um jogo impecável e cortou o sonho do tri do vôlei com um 3 x 2 e uma cena inesquecível. O neto do técnico Zé Roberto Guimarães entra na quadra pra consolar o avô. O handebol feminino também vinha fazendo bonito até encontrar a Holanda e ser eliminada da briga das medalhas.
Mas a grande decepção ficou com o basquete. O Brasil perdeu a chance de revitalizar o esporte e as seleções masculina e feminina fracassaram de forma vergonhosa. As mulheres fizeram um papelão e não venceram nenhum jogo na fase de classificação. Esta é a terceira Olimpíada consecutiva que o basquete feminino do Brasil não passa de fase, já os rapazes até que fizeram bons jogos, mas faltou calma e paciência pra decidir. Na estreia contra a Lituânia o Brasil reagiu tardiamente, mas deu esperanças, no jogo contra a Espanha uma vitória dramática com tapinha de Marquinhos e vitória apertada, depois contra a Croácia novo apagão e derrota. Veio então o duelo contra a Argentina e mais uma vez faltou nervos pra decidir.
Foram necessárias duas prorrogações para os argentinos vencerem o jogo e deixar o Brasil em situação complicada. Na última rodada a equipe fez sua parte vencendo a Nigéria, mas a Argentina perdeu pra Espanha e o time foi eliminado. Depois dos Jogos Ruben Magnano e Antonio Carlos Barbosa deixaram o comando das seleções.
Nossas medalhas no Rio
Logo no primeiro dia o Brasil conquistava sua primeira medalha e ela veio do tiro esportivo que não ganhava uma medalha desde 1920 e coube ao atirador Felipe Wu quebrar uma escrita de 96 anos sem medalha no Complexo de Tiro de Deodoro. Wu ficou com a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 m.
Ouro com gosto de superação para Rafaela Silva
O nosso primeiro ouro foi fruto de superação e volta por cima para a judoca Rafaela Silva. Depois de ser desclassificada em Londres ela foi alvo de racismo nas redes sociais. Quatro anos depois lá estava Rafaela de novo no tatame olímpico. As câmeras de TV focaram seu rosto focado num único objetivo, a medalha de ouro olímpica. E ela veio em cinco combates decididos por waza ari, a segunda maior pontuação. Na final o ouro veio em cima da mongol Sumiya. Aos 24 anos ela se tornava campeã na categoria até 57 kg.
O judô brasileiro poderia ter ido melhor, mas o nível elevado da competição não permitiu sonhar mais alto, mesmo assim o país conquistou três medalhas e dois quintos lugares com Erika Miranda e Mariana Silva. Além do ouro de Rafaela Silva o país obteve duas medalhas de bronze com Mayra Aguiar e Rafael Silva que repetiram os resultados de Londres. Mayra parou na semifinal diante da francesa Tchermeo e levou o bronze derrotando a cubana Castilho, já Rafael Silva, o Baby perdeu para o imbatível francês Teddy Riner, mas levou o bronze em luta complicada contra o uzbeque Tangriyev.
A ginástica masculina ganhou três medalhas nos Jogos. No solo o Brasil fez dobradinha com a prata para Diego Hypólito que depois de duas tentativas frustradas em Pequim e Londres enfim subiu ao pódio e esteve acompanhado de Arthur Nory que em sua Olimpíada de estreia sobe ao pódio com a medalha de bronze. Arthur Zanetti buscava o bicampeonato em casa, mas ficou com a medalha de prata nas argolas com uma nota abaixo da nota que deu o ouro em Londres (15766). O ouro ficou com o grego Petrounias.
A natação conseguiu apenas uma medalha, bronze para Poliana Okimoto na maratona aquática de 10 km numa volta por cima depois de abandonar em Londres por ter passado mal. Poliana foi beneficiada pela desclassificação da atleta francesa Muller que atrapalhou a italiana Rachele Bruni no pórtico de chegada. No taekwondo uma inesperada e bem vinda medalha de bronze para Maicon Andrade na categoria até 80 kg. Depois da medalha ele fez fortes críticas á Confederação.
O voo glorioso de Thiago Braz
Antes da Olimpíada começar ninguém apostava em Thiago Braz da Silva, mas na noite chuvosa de 15 de agosto os deuses do esporte olhavam para o estádio Engenhão e a disputa da final masculina do salto com vara. O favorito era o francês Renaud Lavilenie, recordista mundial da prova, mas naquela noite Thiago veio inspirado e a cada salto a torcida ia junto e vaiava o francês que não gostou. Quando a competição se aproximava do fim o brasileiro foi ousado e pediu para aumentar a altura do sarrafo para 6,03 m e na segunda tentativa ele consegue passar e bater o recorde olímpico. Lavillenie sentiu a pressão e fez sinal de negativo pra torcida que vaiava, então ele foi pra última tentativa para passar 6,08 e ele não conseguia. Assim o ouro foi para Thiago Braz com direito á recorde olímpico.
Brilho dourado das garotas da Vela
As águas da baía de Guanabara foram alvo constante de ambientalistas antes da Olimpíada começar devido ás péssimas condições, mas para duas meninas de ouro isso não foi problema. Líderes do ranking da classe 49er FX Martine Grael e Kahena Kunze não queriam saber das condições e velejaram pra medalha de ouro, a primeira da vela feminina na história. A dupla disputou uma regata valendo medalha com o barco da Nova Zelândia e numa estratégia mortal venceram e ficaram com a medalha de ouro, a sétima da história. Para Martine, mais uma medalha no currículo da família Grael, uma família vencedora que teve o seu pai Torben ganhador de cinco medalhas, sendo duas de ouro.
Ouro inédito para Robson Conceição
No ringue o baiano Robson Conceição fez história e conquistou o inédito ouro do boxe olímpico brasileiro. Numa campanha perfeita ele venceu seus adversários e na final não deu chances ao francês Oumiha e ficou com o título olímpico na categoria até 60 kg. Logo depois de ganhar a medalha partiu para carreira profissional.
Brilho dourado nas areias
O vôlei de praia brasileiro fez bonito nas areias de Copacabana e conquistou duas medalhas. No feminino a dupla Ágatha e Bárbara ficou com a medalha de prata sem antes eliminar da disputa do título a americana Kerri Walsh, só que na final a dupla foi derrotada pelas alemãs Ludwig e Walkenhorst por 2 sets a zero. Após os jogos a dupla foi desfeita. A outra dupla brasileira formada por Larissa e Talita perderam a disputa da medalha de bronze para as americanas. No masculino veio o ouro que não ocorria desde Atenas com a dupla Alison e Bruno Schmidt. O Mamute e o Mágico superaram a chuva e bateram na final os italianos Nicolai e Lupo por 2 sets a 0 para festejarem com suas famílias o tão sonhado ouro olímpico. A dupla Evandro e Pedro Solberg parou nas oitavas.
Três vezes Isaquias, nosso maior atleta numa só Olimpíada
Três medalhas olímpicas e logo na estreia. Com feitos assim o baiano Isaquias Queiroz escreveu na lagoa Rodrigo de Freitas um lugar na galeria dos heróis nacionais em quase 100 anos de participaçao olímpica. Antes de Isaquias nossa canoagem vivia de resultados inexpressivos. Ele começou a mudar essa história na primeira prova que disputou medalha, o C1 1000 m e numa disputa remada a remada com o alemão Sebastian Brendel Isaquias conquistou a prata, dois dias depois ele estava alinhado novamente agora para disputar o C1 200 m e depois de uma má largada conquistou a medalha de bronze.
Na prova do C2 1000 m ao lado de Erlon Souza Isaquias imprimia um ritmo forte e liderou até os 200 m finais quando os alemães forçaram o ritmo e buscaram o ouro. Os brasileiros ficaram com a prata. Apesar da prata Isaquias fez história e logo numa Olimpíada em casa. E se o ouro não veio quem sabe em Tóquio.
Um tri com gosto especial para o vôlei
O vôlei masculino do Brasil saiu de quase eliminado pra ganhar a medalha de ouro, a terceira da história. Depois de um começo irregular a classificação ficou ameaçada depois da derrota diante da Itália, mas a virada veio com vitória em cima da França por 3 sets a 1, depois nas quartas a vitória em cima da Argentina também por 3 x 1.
Na semifinal veio o atropelo diante da Rússia na revanche de Londres num incontestável 3 x 0. E veio então a final contra a Itália e num jogo absolutamente irrepreensível o Brasil atropelou com um 3 x 0 e conquistou o tricampeonato olímpico levando a torcida ao delírio no Maracananzinho. O líbero Serginho se despediu da seleção com mais um ouro no peito.
Campeão de tudo, enfim a Glória Olímpica
Foram 64 anos de tentativas frustradas, eliminações e frustrações. A seleção brasileira de futebol enfim conquistou o único título que faltava na galeria de títulos da equipe mais vitoriosa do mundo. A medalha de ouro olímpica só foi possível por causa da queda de Dunga que seria o comandante se não fosse demitido. A glória ficou então pra Rogério Micale que dirigiu o time. A campanha não começaria bem com dois frustrantes empates sem gols em Brasília contra África do Sul e Iraque.
As vaias da torcida e a bronca de Galvão Bueno após o jogo contra os iraquianos acordou a seleção que no terceiro jogo em Salvador goleou a Dinamarca por 4 x 0 chegando às quartas de final. A partir daí a seleção deslanchou e nas quartas superou a violência da Colômbia e venceu por 2 x 0, na semifinal goleada pra cima de Honduras por 6 x 0. E então veio a grande final contra a Alemanha num cenário inspirador, o Maracanã. Diferente do Mineiratzen de dois anos atrás o jogo que decidiu o ouro empolgou a torcida que lotou o Maracanã.
O Brasil saiu na frente com Neymar marcando em cobrança de falta, mas a Alemanha empatou com Meyer e o jogo foi pra prorrogação. Depois de 120 minutos de disputas a medalha seria decidida nos pênaltis. Até a oitava cobrança tudo igual. Na quinta cobrança dos alemães o goleiro Weverton defende o chute de Petersen e Neymar com paradinha decidiu dando o título de campeão olímpico inédito.
Enfim o ouro era nosso. Já a seleçao feminina começou empolgante com duas goleadas sobre a China e a Suécia e a torcida clamou por Marta na seleção masculina, mas depois vieram os empates contra África do Sul, Austrália nas quartas e a goleira Bárbara virando heroína, só que na semifinal caiu na armadilha da Suécia que amarrou o jogo e nos pênaltis levou a melhor. Na disputa do bronze derrota para o Canadá e fim do sonho da medalha.
O encerramento das Olimpíadas repetiu a abertura numa verdadeira mistura de culturas e ritmos brasileiros terminando em samba.Os japoneses se apresentaram com elementos da cultura pop e games com Shinzo Abe caracterizado como Super Mario anunciando a passagem de bastão para Tóquio, sede das próximas Olimpíadas em 2020. A pira olímpica foi apagada sob uma chuva artificial e a festa terminou com um mini desfile das escolas de samba e muitos fogos.
O show de superação dos heróis da Paralimpíada
Menos de um mês depois da Olimpíada o Rio viveu novos dias de emoções com os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Quem achava que haveria desinteresse se enganou, pois viram um novo show, desta vez dos super atletas que superaram as deficiências e deram espetáculo. Na abertura a americana Amy Purdy dançou junto do robô e a paratleta Márcia Malsar caiu e se levantou com a tocha. Clodoaldo da Silva acendeu a pira paralímpica.
O Brasil conquistou ao todo 72 medalhas, sendo 14 de ouro ficando na oitava colocação, bem longe da meta estabelecida pelo CPB. O grande nome dos jogos foi Daniel Dias que ganhou nove medalhas sendo quatro de ouro e com 24 se tornou o maior medalhista paralímpico da história. O futebol de cinco conquistou o tetracampeonato paralímpico da modalidade ao vencer na final o Irã. No atletismo ganhamos oito medalhas de ouro e tivemos ouro na bocha nas duplas mistas.
O FC Gols juntamente do Blog de knunes e do Blog Olímpico trouxeram numa cobertura integrada todas as emoções da Olimpíada com postagens sobre o dia dos jogos, antes trouxemos aqui os 31 esportes que integraram o programa olímpico. Também aqui junto do Blog de knunes trouxemos os destaques da Paralimpíada em postagens diárias.
Amanhã o último capítulo da retrospectiva com o balanço do ano no futebol.
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